terça-feira, 7 de julho de 2009

- a voaaar.

A TV ficou ligada enquanto se transmitia, em quase todos os canais, o 'tributo'...
Não parei tudo o que tinha pra fazer só pra ficar assistindo.
Mas confesso, quase chorei ouvindo Jermaine Jackson, o irmão mais velho, cantar "Smile".
Quase chorei a dor que não senti. Porque já tinha perdido o encanto, a magia, o brilho intenso.
Mas algo ficou. E sempre há de ficar. Porque ele sempre foi mais do que uma simples celebridade. Ele era, sim, verdadeiramente uma estrela.
__
He's gone.
Definitivamente, ele não volta mais para brilhar nem flutuar nos palcos.
Ele se foi.

O 'menino que não queria crescer' não viu o tempo passar. Mesmo que já não fosse mais tão menino assim.
Vi uma atriz dizer hoje cedo, fazendo alusão, ainda, a esse universo lúdico da tão sonhada Neverland, que ''o Capitão Gancho encontrou o Peter Pan, os relógios se encontraram. E ele teve que crescer."
O 'menino que não queria crescer' passou como vendaval pela vida que teve. Cresceu -e muito!- em diversos aspectos que não somente o físico.
Cresceu na vida, cresceu na música, cresceu na carreira, cresceu na história.
As músicas marcantes, os passos incomparáveis, a voz inconfundível, os shows espetaculares, a presença única, as atitudes impagáveis. Loucuras.
Excentricidades à flor da pele. Pele em constante transformação. Metamorfose.
Pena que nem sempre tão saudável assim.

Ele revolucionou a época em que viveu. Sua imagem atravessou gerações. Foi exemplo. Bom exemplo. Mau exemplo. Um artista completo. Precursor nos video-clipes-curtas-metragem, aqueles que contam histórias.
Um mito! Lançou moda. Lançou tendências. Lançou discos. Levantou bandeiras.
Algumas vezes, um verdadeiro herói. Outras, um carrasco.

Ele não queria crescer. Nem precisava.
Mas o tempo passou. Foi cruel. E não soube esperar.
Ele não queria crescer. E não cresceu. Só se foi.
E o que importa é que algo dele permanecerá e ''don't matter if it is black or white.''

Nenhum comentário:

Postar um comentário